quarta-feira, 23 de novembro de 2011

FASES DE UMA GRAVIDEZ


Estou passando por uma fase muito peculiar da mulher- a gravidez.
E sempre pensei e muitas vezes verbalizei que ser mãe não era um dom. Discordava do ditado popular de que toda mulher nasceu para ser mãe.
Agora posso falar que ratifico meu pensamento. Ser mãe não é dom, nem é para todas as mulheres. Ser mãe é uma escolha.
Fiquei e estou atenta a todas as mudanças e acontecimentos durante minha gestação. Estou no 5º mês e houve mudanças consideráveis, principalmente corporais.
No  primeiro mês é o período de certezas e incertezas da gestação, logo não se coloca emoção, amor, e sim, expectativas... se realmente está grávida, se o marido ou companheiro irá aceitar a gravidez, como será o relacionamento...enfim, é um vulcão de questionamentos.
No segundo mês, se percebe as mudanças hormonais, pra muitas os desejos, enjôos, seios inchados (pra quem não foi beneficiada pela natureza , é um momento de felicidade rsrsr), as medidas saltam de um 38 para um 40 fácil, fácil.
A partir do terceiro mês, a mãe já está então consciente de que não tem mais volta. Ou ela aceita ser mãe e começa a se preparar para uma nova vida, assumindo os ônus e bônus de ter um filho ou então, se deprime, rejeitando esse filho. Na maioria das vezes esse processo de aceitação ou rejeição é em nível inconsciente. Nisso vi vantagem em ser Psicóloga, estou atenta a cada sentimento, emoção, mudança em mim. E digo, não é por ser Psicóloga que estou isenta de um depressão.
Bom, o fato é que amar alguém não é dom e sim uma escolha. Independentemente se é filho ou qualquer outra pessoa.
Resolvi escrever esse texto por vários motivos:
1.      Muitas mulheres podem se achar “monstras” por não estar em êxtase nos primeiros meses de gestação; o que não é verdade.
2.      A mulher como figura feminina e como “nova mãe”, mesmo as que já a são (acredito que cada gestação é uma experiência única), tem que se conquistar, se amar, se apreciar.. digo que um dos meus companheiros mais que em todos os outros momentos, é o espelho. Cada mudança é observada e admirada. Faz parte da conquista não é mesmo?
3.      É um momento de auto-reflexão; permeiam os pensamentos a infância, como fora criada, os ganhos dessa criação, as perdas. Tudo isso acontece para elaboração de que figura materna quer ser. E não é um processo fácil e indolor. Mas não se subjuguem.. não é saudável para você nem para seu bebê esse peso.. Cuide do seu agora e preocupe-se em estar bem para quando os momentos difíceis chegarem você tenha estabilidade emocional para lidar com eles.
4.      Faça algo com suas próprias mãos. Descobri que isso te aproxima mais do bebê. Nâo precisa ter habilidade de artista para criar algo para seu rebento. A internet tem disponível sites que ensinam passo-a-passo decorações e mimos fáceis e lindos.. o que vale aqui é seu envolvimento, o fazer parte dessa construção. Acredite vai valer a pena.
5.      Sonhe! Deseje um bebê ativo, cheio de vida, que seja amado, que será feliz no lar que está ansioso para recebê-lo.
6.      Contagie-se contagiando os que estão a sua volta. Caso você não esteja conseguindo, de um SOS para os que você te cercam. Diga-lhes que precisa sentir deles essas expectativas que lhe parecem longínquas. Se estiver num estágio depressivo, não se cale.
7.      Ficou claro para mim que a mulher só começa a se tornar mãe em toda sua concepção a partir do terceiro mês; cobre-se apenas o necessário.

Por enquanto, essas foram as maiores percepções que decidi compartilhar com vocês. Pode ser que muitos discordem de alguns posicionamentos. Mas como são experiências minhas, e não um enunciado científico, fico a cavaleiro para ratificar a todas as percepções aqui postadas.

SEM CONTAR QUE MULHER GRÁVIDA NÃO PODE SER CONTRARIADA rsrsrsrsrs
Espero ter contribuído para com algumas mulheres e público em geral.
Abraços meus e do Guillermo.